Bom te ver (2005), documentário de Francisco Colombo que abre este post, é o melhor e mais profundo retrato de Ana Rodrigues, atriz e artista plástica falecida na noite de ontem (20), após lutas contra câncer e tumor no cérebro.
Tinha 66 anos. Apesar de aparições em filmes e novelas da TV Globo (lista alguns no curta), além de algumas exposições no currículo, muitos a viam apenas como mais uma “porra-louca”, andarilha ilheu, mais uma na multidão.
Não era. Desbocada, e eis o grande trunfo do filme: deixá-la à vontade, tinha classe, categoria. Era, antes de tudo, autêntica. Não chegava a ser seu amigo, embora a conhecesse. Encontramo-nos algumas vezes no sebo Papiros do Egito, que visito com frequência.
Deixa saudades e uma lacuna enorme nas artes do Maranhão, mais uma vez enlutadas.