(ou: depois do prisma, o “vôos”)
então, antes de eu colocar aqui o nosso texto de hoje no jornal pequeno deixa eu dizer-lhes uma coisa. ou melhor, em vez de eu dizer que a qualidade é garantida e o agito, tanto mental (o debate em si) quanto físico (dançar ao som de sambas, bois e baiões), idem, deixa o release (recebido por e-mail) falar. divulguem e compareçam. aí, ó:
Prisma Cultural
Iniciativa fomenta discussões e intercâmbio na esfera cultural
A primeira turma do Curso de Pós-Graduação em Gestão Cultural da Faculdade São Luís, através do projeto de extensão, lança neste sábado, dia 13, o Prisma Cultural. Trata-se de um espaço voltado para a troca de experiências e conhecimento tendo como interlocutores profissionais das mais diversas áreas de atuação na esfera cultural.
O projeto acontecerá quinzenalmente, como atividade catalizadora ao final de cada módulo do curso. Neste primeiro sábado, o tema discutido será “Mercado, produção cultural e consumo”, com a apresentação de Fábio Kobol (Mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas, professor da Universidade Metodista de São Paulo). Nesta edição inicial do Prisma Cultural, ele debaterá com Joãozinho Ribeiro (secretário de Cultura do Estado do Maranhão e coordenador do Curso), Ester Marques (professora Doutora da Universidade Federal do Maranhão e diretora do SESC/MA) e Nelson Brito (ex-presidente da Fundação Municipal de Cultura de São Luís).
Aberto a classe acadêmica, artistas, produtores culturais e comunidade em geral, a participação é gratuita. Neste sábado, o encerramento das atividades contará com apresentação musical de Chico Nô e Banda.
Serviço
O quê: Lançamento do projeto de extensão do Curso de Pós-Graduação em Gestão Cultural da Faculdade São Luís, Prisma Cultural
Quando: sábado, dia 13, às 14h
Onde: Brisamar Hotel (Ponta d’Areia)
Entrada franca
*
e abaixo, primeira classe, jp turismo, hoje:
Voa, Passarinho!
Fátima Passarinho finalmente estréia em disco. O produto – finíssimo repertório em belo canto – merecia embalagem melhor.
Por Zema Ribeiro *
Maria de Fátima Andrade Almeida ganhou o nome artístico de Fátima Passarinho depois de interpretar a música “Canto de Passarinho” (Gerô e Domingos Santos) no Festival Viva de Música Popular Maranhense em 1985. Após participar de várias coletâneas e projetos coletivos – “Cristóvão Alô Brasil” e “Fuzarca”, entre outros – estréia, 21 anos depois, em disco solo: “Vôos” [2006, Plano Fonográfico da Secretaria de Estado da Cultura, R$ 15,00].
Consta nos burburinhos ouvidos ao longo dos longos ares trilhados pelos vôos de Passarinho até este belo resultado musical que a idéia da cantora era fazer um disco todo com composições de Giordano Mochel – de quem regrava aqui as já clássicas “Santa Luzia, Santa Rita e Santa Fé”, “Madre Deus” e “Biana”. A ele, somou Chico Maranhão (“Cheguei garota”), Josias Sobrinho (“Porco espinho”), Sérgio Habibe e Raíque Mackáu (“Do jeito que o diabo gosta” e “Vestido bordeaux”, ambas em parceria) e Cesar Teixeira (as inéditas “Doidinho”, “Nau Catarineta” e “Essas mal traçadas linhas”).
Metade das faixas traz, direta ou indiretamente, referência aos batismos do disco e da cantora – passarinho, vôos – sem que o disco se torne cansativo e/ou repetitivo. Toada, samba, choro, xote e mais, numa bela estréia que merecia capa melhor.
* Correspondente para o Maranhão do site Overmundo, escreve no blogue http://zemaribeiro.blogspot.com
Concordo com a crítica a respeito da capa do cd. Não foi mesmo de bom gosto. Bjim
eis um produto cuja embalagem engana: o que tá dentro é muito, muito bom. abração!